Milhares de jovens participam na Via-Sacra
Além da Via-Sacra em Guimarães, onde atualmente se encontram os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), foram várias as Dioceses que se uniram em oração pelos frutos da JMJ Lisboa 2023, iniciativa lançada pelo Comité Organizador Local (COL) a todas as Dioceses.
Em Lisboa, com a presença de D. Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa, e D. Joaquim Mendes, seu Bispo auxiliar, os jovens e a comunidade diocesana reuniram-se no Parque Eduardo VII para viverem a Via-Sacra da sua Diocese.
Num percurso em que se teve presente a JMJ Lisboa 2023, rezou-se ainda por todos os que sofrem, pelos doentes e pelos que vivem sós, pelas vocações e pela experiência de fé de cada um.
Ao fim da noite, D. Manuel Clemente recordou, já com a JMJ Lisboa 2023 no horizonte, a vinda do Papa João Paulo II em 1982, quando visitou e rezou naquele mesmo parque. Segundo o Cardeal-Patriarca de Lisboa, a Cruz carregada ao longo de todo o percurso da Via-Sacra “representa as Cruzes do mundo inteiro: da guerra, dos abusos de todo o género, de pessoas que vivem sem casa, sem comida, que saem das suas terras à espera de outra que nunca mais chega…”.
D. Manuel Clemente agradeceu ainda a todos os que se preparam para acolher o Papa e os jovens de todo o mundo e realçou os mais de 180 países representados nas inscrições para a JMJ Lisboa 2023 até ao momento.
Já na Diocese do Porto, esta iniciativa contou com mais de mil participantes, entre jovens e a sua comunidade. A Via-Sacra foi presidida por D. Manuel Linda, Bispo do Porto, e foi “um tempo de oração e reflexão”, conforme referido no website da Diocese.
Todo o percurso ocorreu na Vigararia de Valongo, tendo começado nos montes da Serra de Valongo e terminado na Capela de Santa Justa e Santa Rufina.
No Algarve, a Via-Sacra substituiu o habitual encontro ‘Rumo ao 23’ e reuniu cerca de 500 jovens das diversas paróquias da Diocese, na Igreja São Pedro de Faro.
Este momento teve presente as vítimas da Guerra na Ucrânia e dos mais recentes sismos. Já no final da Via-Sacra, segundo escreveu a Diocese no seu website, os participantes rezaram por “tantos irmãos e irmãs de hoje, condenados injustamente, perseguidos, humilhados, crucificados até ao fim do mundo”, sendo “aqueles que percorrem de novo na sua própria pele, estas estações que levam ao Calvário”.
Foram várias as Dioceses que disseram “Sim” e participaram nesta iniciativa. Revive alguns momentos aqui: