Jovens da Diocese de Angra no ponto mais alto de Portugal
Nos dias 24 e 25 de julho, 160 jovens subiram a Montanha do Pico com D. Armando Esteves Domingues, Bispo da Diocese de Angra. “JMJ mais perto do céu!” foi o mote de uma iniciativa que culminou com a celebração da Missa de Envio dos peregrinos que rumarão a Lisboa para o maior encontro de jovens de todo o mundo com o Papa.
A subida - faseada - ao ponto mais alto de Portugal teve início dia 24 às 15h com um grupo de quase 30 pessoas que trilharam, à frente, o percurso até ao topo. O Bispo caminhou e subiu no meio dos jovens, “com a sua calma e confiança contagiante”, contou o Comité Organizador Diocesano (COD) de Angra.
Horas depois da partida chegaram à cratera onde viram “o pôr do sol mais incrível de sempre, acima das nuvens, mais perto do céu e de Jesus”, garantiram. “Apesar do frio que se sentia”, a subida não deixou de ser celebrada e foi em conjunto com jovens de todas as ilhas dos Açores que celebraram uma vigília onde pediram por todos os jovens da Diocese, tanto “os que vão participar na JMJ”, como os que “gostariam e não podem ou não conseguem”.
De madrugada, o segundo grupo a partir - constituído por cerca de 100 pessoas - chegou também ao cimo da montanha. Daquele momento, a representante do COD de Angra não esquece “o entusiasmo, o cansaço e a beleza marcantes e distintos de qualquer outra experiência”. Esperando o amanhecer, o Bispo, ao lado de alguns jovens, subiu ao Piquinho, de onde viram o nascer do sol.
A jornada deu, aos participantes, “a força e energia” para celebrar a Eucaristia a 2531 metros de altitude. Nesta, o Bispo desafiou os presentes a três níveis: a serem felizes e contribuírem para que os que os rodeiam também assim o sejam; a irem “contra a corrente” e a manifestar o amor que nutrem por Jesus “sem receio de serem jovens católicos”; e, por fim, a seguirem sempre “o maior influencer de todos os tempos: Jesus”.
Aquando da inscrição de peregrinos, a organização previu que seria “um momento único, cheio de simbolismo (...), de unidade, comunhão e, sobretudo, de maior proximidade com Deus”.
No fim da aventura, para além das memórias de percurso ficou “o coração cheio” e “mais firmeza na fé”. “Estamos prontos para a Jornada, agora mais que nunca!”, garantiu a representante do Comité Organizador Diocesano de Angra.