JMJ Lisboa 2023 na emissão da RFM
Carmo Diniz, responsável pelo Gabinete de Diálogo e Proximidade do Comité Organizador Local (COL) para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, e Leonor Belo, voluntária no mesmo departamento e portadora de Trissomia 21, participaram hoje, dia 22 de junho, na emissão “RFM Sem Olhar a Quem: 28 horas em nome da acessibilidade à cultura”.
A iniciativa decorreu hoje, no jardim do Campo Pequeno, com o objetivo de despertar consciências para a realidade de muitas pessoas com alguma deficiência ou incapacidade e que enfrentam muitos obstáculos na hora de assistir a eventos culturais, concertos e festivais. Corredores de acesso, casas de banho adaptadas, intérpretes de Língua Gestual Portuguesa, legendas automáticas em espetáculos e audiodescrição são alguns das condições que são necessárias ter em conta e que continuam a falhar no acesso à cultura e entretenimento.
©RFM
Em declarações à RFM, Carmo Diniz revelou que “desde o início” a JMJ Lisboa 2023 “tem feito um esforço” para incluir todos neste encontro da juventude. “Sabemos que o Papa se quer encontrar com todos”, afirmou, fazendo referência ao facto de o Santo Padre ter o desejo de conhecer os peregrinos, sem exceções.
“Era muito bom deixarmos esse legado da preocupação com a acessibilidade”, referiu a responsável pelo Gabinete de Diálogo e Proximidade do COL, que revelou ainda que as pessoas com deficiência podem ter acompanhamento, se assim o necessitarem, nos espaços reservados ao efeito na JMJ Lisboa 2023.
A JMJ Lisboa 2023 é sensível a este tema e, a esse respeito, o COL apelou a todos os Comités Organizadores Diocesanos (COD) para mapear as sedes e Igrejas que já se encontram acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida. Como não podia deixar de ser, as inscrições a voluntários também incluíram pessoas com deficiência.