Dando Voz aos que sofrem no Baixo-oriente
A Basílica Nossa Senhora dos Mártires recebeu nesta quarta-feira, 02 de agosto, a exposição dos Objetos Religiosos Profanados organizados pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que tem como missão alertar ao mundo sobre a perseguição religiosa contra os cristãos em países do Baixo-oriente e no mundo.
A missão da AIS, a pedido do Santo Padre, passa por ajudar os cristãos perseguidos no mundo, refugiados ou ameaçados por causa da sua fé.
De acordo com Paulo Aido, jornalista que trabalha na Fundação AIS, o apoio a estes cristãos começa por procurar demonstrar ao mundo que os cristãos são a comunidade religiosa mais perseguida no mundo.
Sobre a exposição, Paulo releva a sua importância: “O propósito da exposição é o encontro da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), onde os jovens estão no centro, por isso, a ideia é fazer com que o eles tenham noção daquilo que foi a perseguição dos cristãos”.
Apesar de muitas pessoas não saberem, a comunidade cristã é perseguida em grande dimensão. Por esse motivo, importa informar o mundo que muitos deles são perseguidos, ameaçados, expulsos das suas terras e condenados a lugares secundários na sociedade apenas por serem cristãos.
Porém, não basta informar. Assim, a Fundação AIS deseja ajudar estas pessoas a ultrapassar essas dificuldades. Para isso, o que é apresentado na JMJ Lisboa 2023 relata a perseguição aos cristãos no Iraque e na Síria, na semana de agosto de 2014, sendo expulsos mais de 100 mil cristãos.
Uma das iniciativas, foi a criação de uma capela virtual à qual se acede através de um QRcode. Na capela virtual, as pessoas têm a possibilidade de acender uma vela e rezar por estes cristãos perseguidos.
“Queremos que rezem por aqueles que estão a ser perseguidos hoje e por aqueles que serão perseguidos amanhã.”, relata Paulo. Assim, mostramos a estes cristãos que há uma instituição no mundo que zela e se preocupa com eles.
Ou seja, nessa experiência será possível apelar para que todos ajudem estes cristãos perseguidos, através da fé.
Portanto, todos nós devemos rezar por eles, pois acreditamos profundamente no poder da oração, e denunciar ao mundo aquilo que se passa com as suas vidas.
A Fundação ajuda milhares de famílias cristãs iraquianas, com ajudas de emergência, alojamento, bens essenciais e o mais recente, a reconstrução de suas casas, para que não abandonem o Baixo-oriente.