Celebramos hoje, dia 7 de maio, o Dia da Mãe. Este dia assinala-se sempre no primeiro domingo do mês de maio e, para o celebrar, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 dá a conhecer algumas mães que, diariamente, de forma direta ou indireta, ajudam na preparação deste encontro. São voluntárias, acolhem voluntários, assistem, ensinam, partilham, rezam e sobretudo cuidam.

Eugénia Ricciardi, mãe de Duarte Ricciardi, secretário-executivo da Fundação JMJ Lisboa 2023, acredita que ser mãe, além de ser "uma maravilha", "é dar tudo". Encontrou no olhar constante aos netos uma forma de contribuir para o grande encontro de jovens de todo o mundo com o Papa já que, "dando todo o apoio aos netos, o Duarte, neste caso, pode estar mais livre para dar toda a atenção à JMJ", destacou.

Quanto ao desafio que o Duarte aceitou, Eugénia referiu que "vê-lo numa missão tão grande preocupou-me como mãe, mas confio nele".

Para Zarica Beja, ela própria voluntária do Comité Organizador Local (COL) e mãe de uma voluntária, “ser Mãe é cuidar, dar amor, dar-se, costumo dizer uma mãe pode tudo.” Questionada sobre a conciliação entre a maternidade e o trabalho voluntario, Zarica, conhecida como 'Mãe do COL', diz que tenta “ajudar dentro do que gosto e posso, fazendo um horário minimamente flexível”. Enquanto mãe voluntária, Zarica acredita que a JMJ é “uma vivência única para os filhos”.

Maria da Graça Frazão acolheu duas jovens voluntárias vindas da Polónia e, apesar de considerar ter "um papel de tia", acaba por ser o ombro amigo de cada uma delas, num país que lhes é novo e desconhecido. Numa casa que foi ficando "vazia e triste", dado que os seus filhos já saíram de casa, "a casa já não está mais triste, com a presença delas".

Em relação à JMJ Lisboa 2023, Graça espera que seja "uma experiência incrível de fé e de vida" e que as jovens voluntárias "fiquem a gostar de Portugal, de Lisboa e da nossa família".

Também Aline Boas, do Brasil, colabora diariamente com a preparação da JMJ Lisboa 2023 e, para ela, a maternidade acaba por ser "uma experiência caótica de felicidade". Ao trabalhar na Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, Aline espera que este seja um momento no qual "os jovens se encontrem, rezem e se divirtam muito" e que, na entreajuda, "a JMJ seja o impulso que os eleve a Deus".

Já Diana Ferreira, de 33 anos, é uma das mães que trabalha no Comité Organizador Local (COL) para a JMJ Lisboa 2023 e define a maternidade como “ser guardiã e cuidadora do que a humanidade tem de mais precioso”. Com dois filhos, o Afonso de 5 anos e a Luz de 3 anos, Diana, que trabalha atualmente na Direção de Comunicação do COL, contou que, ao ser "apaixonada por este projeto que é a JMJ", faz com que "por vezes esteja menos presente em momentos familiares ou nas brincadeiras deles", o que acaba por "ser desafiante".

No entanto, a jovem colaboradora da JMJ Lisboa 2023 referiu que "muitas vezes converso com os meus filhos e explico que o Papa vem a Portugal", contou mesmo que "o Afonso já sabe quem é o Papa e mostra sempre muito entusiasmo em perceber o processo para receber milhares de jovens em Portugal"

“Padroeira por excelência da próxima Jornada Mundial da Juventude é a Virgem Maria, a jovem que aceitou ser Mãe do Filho de Deus encarnado. Ela que se levantou e foi apressadamente para a montanha, ao encontro de sua prima Isabel, levando-lhe Jesus que concebera. Assim, ensina os jovens de todo o tempo e lugar a levarem Jesus aos outros que o esperam, agora como então!”, palavras de D. Manuel Clemente, Cardeal-Patriarca de Lisboa, no prefácio do livro Patronos da JMJ Lisboa 2023.

Rezamos à MÃE das mães, Nossa Senhora, pelas "Mães JMJ" e por todas as Mães.